terça-feira, 25 de novembro de 2008

Errados.

Talvez esteja certa. Ou talvez a voz seja minha, criando loucuras que ninguém mais pode ouvir. Talvez seja aquele monstro que me visita a noite. Pode ser que eu nunca me livre. A cada instante, tudo aparece novamente e nem escrever eu consigo assim. O que eu fiz é exatamente o que eu pergunto toda noite, e quanto mais falam, mais grito. Quando o conselho já não cabe, aonde se procura abrigo? Por onde andas, meu amigo, quando preciso de alguém que não seja diferente de você? De repente, eu preciso de uma saída que não está ao meu alcance. E achá-la em meio a essa confusão me parece impossível. Seu conselho, meu amigo, aonde eu o encaixo? Quando não está em lugar nenhum, não sei onde procurar. Não adianta anos e vidas que eu o faça, sei que não sou capaz de te achar. Quando não se está escondido tampouco morto, por que não faz de mim menos egoísta e mais tua amiga?

Um comentário:

  1. O texto retrata sua consciência ou é alguém em particular?

    Aliás, muito bom texto, você realmente aproveitou aquelas aulas de Produção Textual.

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