terça-feira, 4 de novembro de 2008

Meninas Bonitas

A dança ritmada da noite já acorda em som tambor. Não há nada mais bonito em quem sofre que a dor. A vingança destrói, e não há mais música. Não muda. A palavra é dita, nunca retirada. As penas de uma vida sem miséria. E como medir a dor em tamanho caos? E como achar amor em tamanho ódio? O que é passageiro, me diga. Uma criança no chão do quarto, e a marca no rosto a levará sempre. E sempre a ver um rosto que não é o seu. Impulso não gera nada, é gerado. E há sempre um motivo. Como medir a dor senão por quem a sofre? Como fazer dor senão por quem a faz sofrer? Ache alguma vez sinceridade, senão beleza ou comodidade. Ache alguma vez honestidade e em seu lugar verá que sombra faz morrer. Espelho não se quebra, se transforma. E quando palavras não forem o suficiente, quem é o melhor? O primeiro lugar não tem preferido, tem proibido. Mas não importa. O primeiro lugar já não é tão interessante assim.

Um comentário:

  1. Interessante analisar que o primeiro lugar seja algo proibitivo, nem um pouco chamativio. Um bom texto, um bom mini-conto. Pelo que estou vendo, vc pegou ritmo e saiu escrevendo por aqui...

    ResponderExcluir

Diga aí (: