quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

O Momento

O olhar caído, no certo da incerteza do momento. As palavras tocadas, usadas na beleza da expressão.

Era noite. Apesar dos conselhos, avisos e advertências, era visível: elas saíam para a caça. Se arrumavam para tal, com sapatos caros, cintura perfeita, os seios parcialmente a mostra, em um decote singelo e delicado. Eram a prova de que o pecado não só existe mas pode ser consumado. Não havia quem não caísse aos olhos, não fosse seduzido, não se deixasse levar. Não procuravam um amor antigo, paixão ardente, amigo secreto. Acharam amor secreto, paixão antiga e no outro a verdade. Na garganta, a voz sem saída. Era noite, e o sonho real as alimentava. Tentadora, mente que planeja, proibida desde então. Mente tola, que erra o caminho e acerta a direção.

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