quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Declaração de Amor

Eu não sou como os outros. Tudo eu sinto em dobro. Eu amo em dobro, sofro em dobro, vivo em dobro. Porque toda a minha vida é vivida duas vezes: uma vez na carne e outra no papel. Escrever me fez importante, pelo menos para mim. Eu poderia viver sem água ou ar, mas não sem meu caderno. É mais do que palavras e versos. É paixão, amor, necessidade. Sim, eu necessito escrever. É um vício e eu não posso parar. Eu não quero me curar. Eu nasci para escrever, e isto é visível desde o meu primeiro texto. Eu sou feita de palavras, de poesia, de amor, e aqui, enterrada em meu caderno, eu vivo novamente. Aqui nascem meus amores. Aqui floresce a minha vida.

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