Beija-me a pele, arde-te em chamas. Invoca os deuses no além-mar. Brinca a noite, uma criança. É festa, brilha Iemanjá. A pele negra tem mais luz que a Lua. Os olhos vorazes que tem sede. Do meu corpo, da beleza que emana. Sede de calor e de desejo que as noites de janeiro já não fazem voltar. Teu beijo me abraça, abençoa, peca e consome. Sob os raios do Deus-Pai, além da vista somos amantes. Entrego-te crua minha carne. A noite quente segue, como em um dia de festa. Além da pele, faz-se noite o dia. Faz-se luz a Lua. Nossa cúmplice, num insano ato de amor.
quinta-feira, 8 de janeiro de 2009
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